Nasci na alta e fria cidade da Guarda e cresci numa aldeia do Distrito do Porto. Apesar de sempre ter gostado de arquitectura, foi o desporto e a música que me ocuparam os tempos livres (e não só...) durante a juventude e adolescência.
A necessidade de me socorrer de outro meio que não apenas a memória para transmitir e recordar o que observava, surge-me em 1996, no decurso da primeira visita aos Açores. A beleza, as cores, as texturas, provocam-me um impacto tal que, com uma máquina emprestada, gasto uma fortuna em rolos e revelações, mas capto e trago comigo bocadinhos do que lá vi, os quais, ainda hoje, guardo com especial cuidado e carinho.
Inicialmente com uma pequena máquina de rolo e mais tarde com a minha primeira digital, vou tentando captar o que vejo e fazendo experiências mais ou menos bem sucedidas. Uma das mais hilariantes acontece quando, com essa máquina presa a um papagaio de papel e numa das praias da Costa da Caparica, decidi fazer um “drone” e filmar umas imagens aéreas. Tudo corre bem até à aterragem... A Sony ficou irremediavelmente perdida para a fotografia.
Mas, verdadeiramente, só após conhecer o Mário e na sequência dos seus desafios constantes, compro a minha primeira verdadeira máquina e aprofundo conhecimentos.
Acompanho-o desde os seus primeiros trabalhos, em estúdio e exterior, desde alta velocidade a desporto, moda, produto, fotos para artigos de revistas da especialidade, workshops, e com ele
fui colaborando e aprendendo ao longo
destes anos.
E eis-me chegado aqui. Aceitando mais
um desafio seu, eis que decido
subir mais um degrau neste longo caminho
de aprendizagem/execução.
E, tal como os anteriores:
desafio aceite!